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Ao traço de uma memória

2 de ago. de 2011.


Não tenho muito a dizer além de minhas próprias memórias, que são um grande desaforo perante aos meus egos. Fujo do determinado para viver na inconstância da vida, permeando em lugares vorazes e escuros por onde sei que o tratamento será de bom agrado. Não faço jus as minhas palavras como pensadores infinitamente mais apessoados do que eu e que não fogem ao simples estardalhar de uma mísera fatia do medo. Traço o paralelo e me perco em viagens, em transe, com as mesmices de um sedentário que quase é mórbido por não saber representar o inegável sentimento da vontade. Tenho dúvidas pertinentes onde rodam as figuras, mas os sentimentos permanecem querendo ao menos um sentimento mais caloroso, ou apenas me perder em minhas próprias memórias as quais nem sei se relevantes as são. Assim como não vejo por onde andar fisicamente, talvez, por medo do medievo. Nem me alcorar de uma situação inóspita que faria com o maior prazer em meus sonhos, sei que não deixa se perder por mero comodismo, mas sim, por apenas achar que é necessário. A consciência pesada como sendo o encalço de um mártir hoje se prevalece em um longo limbo da qual sinto falta perante ao traço relevante que fui...
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