28 de mar. de 2009.
Muitas vezes em minha vida, me dediquei a sentir o sentimento que estava em meu âmago. Mas, nunca serei sábio o suficiente para seguir a realidade caótica da vida real. Vivendo em fantasias sem pensar no amanhã, dedico o poeta maldito para saciar a nossa dor:

Por que mentias?

Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?
Sabe Deus se te amei!
Sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!
Vê minha palidez- a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito!
Eu morro!
Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?

Álvares de azevedo
Leia Mais...
26 de mar. de 2009.
Para um dia chuvoso, Vínicius de Morais:

Se o Amor Quiser Voltar

Se o amor quiser voltar
Que terei pra lhe contar
A tristeza das noites perdidas
Do tempo vivido em silêncio
Qualquer olhar lhe vai dizer
Que o adeus me faz morrer
E eu morri tantas vezes na vida
Mas se ele insistir
Mas se ele voltar
Aqui estou sempre a esperar...
Leia Mais...
25 de mar. de 2009.
Olá a todos.
Venho por meio deste veículo colocar meus pensamentos,e também poemas e poesias de autores clássicos. Uma forma de arrebater um sentimento triste que tanto nos assola.

Meu objetivo não é agradar ninguém por isso colocarei sem pudor meus pensamentos mais íntimos. Porém, quem simpatizar com os mesmos ou com poemas aqui postados, ficarei grato e lisonjeado de "trocar idéias". Para começar, um autor magnífico falando de um sentimento que mais provoca tristeza:


O amor

Pois que a beber me deste em taça transbordante,
e a fronte no teu colo eu tenho reclinado,
e respirei da tu'alma o hábito inebriante,
- Misterioso perfume à sombra derramado;

visto que te escutei tanto segredo, tanto!
Que vem do coração, dos íntimos refolhos,
e tive o teu sorriso e enxuguei o teu pranto,
- A boca em minha boca e os olhos nos meus olhos;

pois que um raio senti do teu astro, querida,
dissipar-me da fronte as densas brumas frias,
desde que vi cair na onda da minha vida
a pétala de rosa arrancada aos teus dias...

Possa agora dizer ao tempo em seus rigores:
- Não envelheço, não! podeis correr, sem calma,
levando na torrente as vossas murchas flores;
ninguém há de colher a flor que eu tenha n'alma!

Podeis com a asa bater, tentando, sem efeito,
a taça derramar em que me dessedento
Do que cinzas em vós há mais fogo em meu peito
e, em mim, há mais amor que em vós esquecimento.

V. Hugo
Leia Mais...
 
Pierrot ? © Copyright 2010 | Design By Gothic Darkness |