28 de mar. de 2009.
Muitas vezes em minha vida, me dediquei a sentir o sentimento que estava em meu âmago. Mas, nunca serei sábio o suficiente para seguir a realidade caótica da vida real. Vivendo em fantasias sem pensar no amanhã, dedico o poeta maldito para saciar a nossa dor:

Por que mentias?

Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?
Sabe Deus se te amei!
Sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!
Vê minha palidez- a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito!
Eu morro!
Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?

Álvares de azevedo

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